Os contratos podem ser assinados por smartphones e o valor do crédito varia de R$ 1 mil a R$ 21 mil.
O Banco do Brasil anunciou que, a partir de agora, pequenos empreendedores podem assinar contratos de microcrédito diretamente pelo smartphone.
A novidade na formalização de contrato de microcrédito produtivo orientado (MPO), de por ser firmado por meio do aplicativo da instituição financeira, faz parte da digitalização de diversos serviços que está acontecendo desde o início da pandemia.
Agora, as transações formalizadas digitalmente dispensam a impressão de documentos e a assinatura física. O valor do empréstimo varia de R$ 1 mil a R$ 21 mil, com pagamentos de 5 a 18 parcelas, estabelecidos com base na capacidade do credor.
Para ter acesso ao crédito em novas operações, o empreendedor informal deve ir à sua agência de relacionamento. No caso de renovação do empréstimo, o pedido pode ser feito por canais virtuais – telefone ou WhatsApp.
Após o pedido do cliente, é realizado o cálculo da capacidade de pagamento, que leva em média cinco minutos. Caso o proponente aprove a proposta do banco, assinará todos os documentos eletronicamente.
Dentro do aplicativo do banco, na seção “Perfil”, é preciso clicar em “Confirmações pendentes” e escrever a senha de seis dígitos, formalizando a contratação do microcrédito produtivo orientado.
O Banco do Brasil orienta o proponente a ler toda a documentação antes de proceder à assinatura eletrônica.
Segundo a instituição, a melhoria dos canais eletrônicos de atendimento é essencial para fortalecer os pequenos negócios, principalmente neste momento de recrudescimento da pandemia de covid-19.
Para quem é destinado o MPO
O MPO só pode ser contratado por três tipos de empreendedores:
- informais com renda mensal de até R$ 30 mil;
- microempreendedor individual (MEI) com faturamento de até R$ 81 mil por ano;
- microempresa com faturamento de até R$ 360 mil por ano.
Além disso, o contratante não pode ter mais de R$ 80 mil de dívidas com bancos e outras instituições financeiras, exceto no caso de operações de crédito habitacional.
Voltada à ampliação da capacidade produtiva, esse tipo de linha de crédito pode financiar a melhora do fluxo de caixa (capital de giro). O MPO também pode ser usado para a compra de equipamentos, móveis, ferramentas e demais itens necessários ao funcionamento da atividade econômica.
De acordo com a instituição, os profissionais que mais recorrem ao MPO são vendedores informais de roupas e acessórios, cabeleireiros, manicure e pedicure, vendedores informais de alimentos, empreendedores dos ramos de estética e outros serviços de cuidados com a pele e higiene pessoal.
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Matéria originalmente publicada no portal Contábeis, por Ananda Santos.