Dia: 1 de agosto de 2025

A implementação da Reforma Tributária do Consumo ganhou novos contornos em julho com o lançamento de três manuais oficiais da Receita Federal. Eles trazem instruções práticas para simulações e testes no ambiente da nova estrutura fiscal, incluindo a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e o Imposto Seletivo (IS).

A novidade representa um passo estratégico rumo à preparação prática das empresas, antecipando o que será exigido a partir de 2026.

Projeto Piloto RTC: fase de testes começa agora

A Receita disponibilizou o ambiente de testes do Projeto Piloto da RTC (Reforma Tributária do Consumo), que ficará ativo de 07 de julho de 2025 até 31 de dezembro de 2026.

Durante esse período, as empresas poderão:

• Emitir Documentos Fiscais Eletrônicos (DFe) com foco em CBS.
  
• Simular apurações e créditos com base na nova legislação.
  
• Explorar funcionalidades futuras, como o split payment, que está em desenvolvimento.
  

Apuração Assistida: dois manuais que você precisa conhecer

Para apoiar esse processo, a Receita publicou dois guias práticos:

Manual 1: Simulação de Operações

Permite às empresas:

• Entender como funcionará a nova apuração da CBS.
  
• Simular operações do ponto de vista de fornecedores e adquirentes.
  
• Utilizar o Portal “Tributos sobre Bens e Serviços” como ambiente de testes.
  

Manual 2: Gestão de Débitos e Créditos

Explica como:

• Aproveitar créditos gerados nas aquisições.
  
• Utilizar pagamentos próprios (via PCONT) para extinguir débitos tributários em ordem cronológica.
  

Por que esses manuais importam?

Esses materiais são instrumentos de capacitação prática. Eles ajudam empresas e profissionais da área fiscal a se anteciparem às mudanças e evitarem riscos operacionais no futuro.

Mais do que cumprir obrigações, trata-se de garantir fluidez, eficiência e segurança tributária no novo modelo.

O futuro fiscal começa no ambiente de testes

A Reforma Tributária do Consumo não será uma simples troca de alíquotas — é uma mudança estrutural na forma como tributos são apurados, pagos e auditados. E essa transformação já começou.

Na BWA, acreditamos que antecipar-se é o melhor caminho. Entender, testar e ajustar agora é o que garantirá conformidade e competitividade em 2026.

Dica BWA: já acessou os manuais? Quer ajuda para simular sua operação no novo ambiente fiscal? Fale com nosso time de especialistas.

A tão aguardada Reforma Tributária já tem data marcada para começar a mudar o jogo: 1º de janeiro de 2026. A partir daí, inicia-se a transição para um novo modelo fiscal, que funcionará em paralelo com o atual até 2032. O sistema atual será totalmente substituído em 1º de janeiro de 2033.

Parece distante? Não é. O impacto será profundo — e a preparação precisa começar agora, em 2025.

O novo cronograma da tributação brasileira

• 01/01/2026: início da implantação gradual.
  
• Até 31/12/2032: convivência entre os modelos antigo e novo.
  
• 01/01/2033: novo sistema 100% em vigor.
  

Split payment e fim da postergação tributária

Um dos pontos centrais da reforma é o split payment — os tributos serão recolhidos no ato da operação. Isso significa:

• Fim da gestão de caixa com base em prazos tributários.
  
• Maior necessidade de capital de giro imediato.
  
• Exigência de automação total dos processos fiscais.
  

Ou seja, a reforma obriga uma revisão profunda de contratos, precificação e fluxos operacionais. A integração entre áreas (compras, comercial, financeiro, jurídico e tecnologia) deixa de ser opcional e passa a ser fator de sobrevivência e eficiência.

E o Simples Nacional?

Para muitas empresas do Simples Nacional, manter-se nesse regime pode representar perda de competitividade. A migração para o novo modelo (IBS e CBS) poderá trazer vantagens como:

• Aproveitamento de créditos nas compras.
  
• Redução do acúmulo de resíduos tributários.
  
• Ganho de eficiência fiscal e margem de lucro real.
  

O que fazer em 2025?

A reforma é transversal e afeta todas as áreas da empresa. 2025 precisa ser um ano de:

• Capacitação técnica das equipes contábil, fiscal, financeira, jurídica e de TI.
  
• Avaliação de sistemas e automação de obrigações acessórias.
  
• Diagnóstico do impacto financeiro da nova estrutura de tributos.
  
• Revisão de regime tributário, contratos e estrutura societária.
  

Antecipar é economizar

A transição até 2033 pode parecer longa, mas a janela de preparação é curta. E quem se antecipa, lidera. Na BWA, acreditamos que o planejamento tributário e a transformação digital são aliados estratégicos para atravessar a mudança com segurança, transparência e resultado.

2025 é o ano da decisão. Vai esperar ou vai liderar? Fale com a BWA!